
“Queremos incrementar em 1.500 unidades por mês as vendas do Cobalt, de 5.000 para 6.500 unidades mensais”, diz o diretor de marketing da Chevrolet, Gustavo Colossi. Segundo ele, no entanto, a montadora aposta em vendas bem equilibradas: 50% da versão 1.4 e 50% da versão 1.8.

Equipamentos de sérieVisualmente, as mudanças são bem discretas e difíceis de perceber, entre a versão 1.4 e a 1.8: as calotas do 1.8 LT têm desenho exclusivo e a versão LTZ traz rodas de liga-leve com acabamento diamantado. Além disso, spoiler traseiro e faróis dianteiros possuem acabamento em dark chrome (as máscaras são levemente escurecidas) e as lanternas traseiras deixam os refletores cromados à mostra.
A versão LT vem com ar-condicionado, direção hidráulica, desembaçador traseiro e travas elétricas. Além disso, conta com airbag duplo frontal, grade dianteira cromada, coluna de direção com regulagem de altura, freios ABS com EBD, vidros elétricos nas portas dianteiras, alarme anti-furto, computador de bordo e luz de leitura para os passageiros do banco de trás.

Porém, o motor 1.8 desenvolve 108 cavalos com etanol e 106 cavalos com gasolina a 5.400 rpm. O que pode ser considerado bem pouco para o porte tanto do propulsor quanto do carro, que pesa 1.149 kg em ordem de marcha. Para comparar, o motor 1.4 tem 102 cv de potência, embora sejam apenas 13 kgfm de torque a 3.200 rpm.

Câmbio automático do Cobalt é de seis marchas (Foto: Divulgação)
Por isso, o grande diferencial da opção mais cara do Cobalt está na transmissão automática GF6, de seis marchas — a mesma que equipa Cruze e Spin e com opção de trocas manuais. Ela não é exatamente a oitava maravilha do mundo das transmissões automáticas, mas cumpre bem o papel de descansar o pé esquerdo sem sobrecarregar o pescoço com trancos.
A demora na resposta é nitidamente sentida quando se pisa bem fundo no acelerador para fazer uma ultrapassagem, mas isso acontece mais em situações que exigem velocidades mais altas do carro. No velho anda, para, anda, para, anda, para da cidade, não vai fazer a menor diferença.
E ela complementa o conforto da excelente estabilidade do carro, que não titubeia em curvas, e da boa suspensão. Soma-se a isso, o conceito mesmo do projeto do Cobalt, de se tratar de um carro mais mole. Para quem vive no trânsito é um carro que não cansa.

Conclusão
Pais e mães de família que valorizam a transmissão automática ou mesmo taxistas que abandonam o preconceito do consumo e se entregam ao descanso de uma das pernas vão encontrar no Cobalt 1.8 automático a melhor opção de custo-benefício da linha. Se for considerar os modelos concorrentes, o famoso porta-malas de 563 l do modelo da Chevrolet vai pesar muito nesta conta.
Por outro lado, para aqueles que o câmbio manual é fundamental — o velho gosto por trocar as marchas e “sentir” o carro —, o motor 1.4 não deixará a desejar em relação ao 1.8. O câmbio manual de cinco marchas da GM é um dos itens que realmente surpreendem o motorista pela qualidade. Ele tem encaixes suaves e precisos, e uma alavanca na medida certa para facilitar as trocas.
Além disso, o acabamento é o mesmo, sendo qualquer versão LTZ só um pouco melhor nos materiais utilizados. Aliás, esta categoria em si peca por acabamento, vide Logan, Grand Siena, Voyage etc.
Cobalt LT 1.8 tem poucas mudanças estéticas (Foto: Divulgação)
Pais e mães de família que valorizam a transmissão automática ou mesmo taxistas que abandonam o preconceito do consumo e se entregam ao descanso de uma das pernas vão encontrar no Cobalt 1.8 automático a melhor opção de custo-benefício da linha. Se for considerar os modelos concorrentes, o famoso porta-malas de 563 l do modelo da Chevrolet vai pesar muito nesta conta.
Por outro lado, para aqueles que o câmbio manual é fundamental — o velho gosto por trocar as marchas e “sentir” o carro —, o motor 1.4 não deixará a desejar em relação ao 1.8. O câmbio manual de cinco marchas da GM é um dos itens que realmente surpreendem o motorista pela qualidade. Ele tem encaixes suaves e precisos, e uma alavanca na medida certa para facilitar as trocas.
Além disso, o acabamento é o mesmo, sendo qualquer versão LTZ só um pouco melhor nos materiais utilizados. Aliás, esta categoria em si peca por acabamento, vide Logan, Grand Siena, Voyage etc.

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