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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Volkswagen faz pré-show em Paris e destaca versão econômica do Golf

Sétima geração do hatch será destaque da marca no Salão de Paris.
Apresentação contou ainda com Audi, Porsche e até motos Ducati.

volkswagen golf sétima geração bluemotion (Foto: Eric Piermont/AFP)Volkswagen mostra a sétima geração do Golf na versão Bluemotion (Foto: Eric Piermont/AFP)
 
A tradicional pré-apresentação do Grupo Volkswagen com os carros que estarão no Salão de Paris aconteceu nesta quarta-feira (26) e trouxe o conceito da versão Bluemotion da sétima geração do Golf, aguardado como principal destaque e única real novidade da marca no evento francês.
Bluemotion é o termo que a montadora alemã utiliza para um pacote de modificações que permitem mais economia de combustível e, consequentemente, menor emissão de poluentes. No caso do Golf, a Volkswagem diz que essa versão é 15% mais econômica do que a anterior, sendo a de menor consumo em toda a história do modelo: 3,2 litros a cada 100 km com motor 1.6 TDI (turbodiesel). A emissão de CO2 será de 85 g/km.
A versão final do Golf "econômico" deverá chegar às lojas na Europa no primeiro semestre de 2013, diz a montadora. No site da Volkswagen, nesta quarta, também foram divulgadas imagens da versão GTi do Golf. Ainda como protótipo, ela também será vista no Salão de Paris.
volkswagen golf sétima geração bluemotion (Foto: Eric Piermont/AFP)Versão do Golf promete ser a de menor consumo para o modelo (Foto: Eric Piermont/AFP)
 
Vem para o Brasil?O Golf, que no mercado brasileiro ainda está na quarta geração e "meia", pois passou por um facelift, já foi mostrado oficialmente na Europa como um carro de alta tecnologia, porém, global. Isso significa que ele pode ser produzido em qualquer lugar do mundo, seja na Europa, no México, no Brasil ou na China. No entanto, em Paris, a VW não abriu nenhuma informação sobre projetos futuros no mercado brasileiro.
A chance de o novo modelo ser vendido no Brasil é grande: concorrentes de peso como Chevrolet Cruze Sport6 e Hyundai i30 são eventos da força e da importância deste segmento no Brasil. E o Golf não deixou de ter carisma com seu público, apenas "peca" por estar parado numa geração antiga.
Para trazer o novo Golf ao Brasil, os pontos que a Volkswagen terá de considerar são o acordo com o México, cuja comercialização está restrita a cotas, que poderão ser renegociadas em breve, ou em qual fábrica brasileira investirá, caso queira fabricar o modelo localmente - isso depende de acordo sindical e de espaço. A unidade em São José dos Pinhais (PR) tem em aberto a área onde era feito o Fox europeu.
porsche panamera sport turismo (Foto: Eric Piermont/AFP)Porsche revelou a versão perua do Panamera, chamada Sport Turismo (Foto: Eric Piermont/AFP)
 
Outros modelos e marcasO primeiro carro mostrado no evento foi o Porsche Panamera Sport Turismo E-Hybrid, erguendo a já velha bandeira de que carro esportivo pode ser menos "gastão". Pouco antes da apresentação, a fabricante já havia divulgado imagens da "perua" em seu site. A Porsche é a mais recente aquisição do grupo Volkswagen, que assumiu o controle da marca em agosto passado, após uma "novela" envolvendo essa negociação.
A Audi destacou o A3 Sportback, já exaustivamente mostrado pela marca. Nesta quarta, a Audi do Brasil confirmou que vai trazer o modelo para o Salão de SP, em outubro.
audi a3 sportback (Foto: Eric Piermont/AFP)Audi A3 Sportback (Foto: Eric Piermont/AFP)
 
Outro modelo exibido nesta quarta foi o VW Cross Caddy. Desenhado para quem tem família grande, é o versátil conceito da marca para o segmento de comerciais leves, uma mistura de van com furgão. Já o novo Lion, também exibido, é feito sobre a marca espanhola Seat como um carro para "se divertir". A promessa é que o interior dele seja tão bom quanto o exterior em termos de sofisticação.
Pela Skoda, o Rapid deu as caras para oferecer "tudo o que uma família precisa", com 20 soluções para o segmento, entre elas, uma espécie de espátula que raspa o gelo da tampa de combustível, coisa que o Brasil nunca verá por simplesmente não ter neve.
lamborghini gallardo (Foto: Eric Piermont/AFP)Lamborghini Gallardo vem com leves mudanças visuais (Foto: Eric Piermont/AFP)
 
A sempre chamativa Lamborghini trouxe o já conhecido Gallardo LP-560 cupê com pequenas mudanças visuais. Para a Bugatti, o que mereceu destaque foi um Veyron 16.4 Vitesse de duas cores -nada de novo também. E a Bentley se agarrou ao GT3, para rejuvenecer a imagem da marca. O racer, ainda protótipo, se destaca pelo design clean e representa a volta do investimento em automobilismo pela Bugatti.
bentley gt3 (Foto: Eric Piermont/AFP)Bentley apresentou o carro de corrida GT3 (Foto: Eric Piermont/AFP)
 
DucatiCom a aquisição pela Audi da marca de motos Ducati, também neste ano, o grupo VW já entrou com tradição no mundo das duas rodas. O CEO da fabricante italiana, Gabrielle del Torio, mostrou em Paris dois modelos de destaque: a versão Pike's Peak da multiestrada e a esportiva 1199 Panigale. Esta última recebeu maior destaque. "Ela é o puro exemplo do design Ducati. Esta é uma Ducati", ressaltou o executivo.
ducati paris (Foto: Thibault Camus/AP)CEO da Ducati, Gabrielle del Torio, no pré-show (Foto: Thibault Camus/AP)
 
Salão de SPA pré-estreia caprichada do grupo, que conta com telões, fumaça, bailarinos e, claro, os carros, é prometida para acontecer também no Salão de São Paulo.

140 lançamentosAo falar sobre a crise europeia, o CEO da Volkswagen, Martin Winterkorn, afirmou que o caminho para a saída é complexo. Porém, o grupo "vai se concentrar no que o consumidor quer", oferecendo diversidade, com 140 lançamentos no mundo, entre novos modelos e versões, até 2014. Haverá, segundo ele, um forte um investimento na tecnologia híbrida plug-in (carros com motor a combustão combinados com propulsor elétrico cuja bateria pode ser carregada em tomada comum).

 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Shelby apresenta Mustang GT500 mais potente da história

Esportivo traz preparação especial que eleva sua potência para 862 cv.
Modelo ainda conta com freios reforçados e pneus de competição. 

Para comemorar seus 50 anos, a Shelby apresentou nesta quarta-feira (19) a versão de série mais potente do GT500 Super Snake, que agora oferece uma preparação opcional de 862 cavalos. O lançamento oficial do esportivo será durante o leilão de antigos da Barrett-Jackson, entre os dias 27 e 29 de setembro, em Las Vegas (EUA).
Ford Shelby GT500 Super Snake 2013 (Foto: Divulgação)Ford Shelby GT500 Super Snake 2013 (Foto: Divulgação)
"Quando a Ford lançou o Shelby GT500 2013, nós fomos bombardeados por pedidos de uma preparação para o carro”, justifica John Luft, presidente da Shelby American. Além da potência extra, o Mustang preparado pela customizadora oficial da Ford traz suspensão retrabalhada, refrigeração ampliada, rodas de 20 polegadas calçadas em pneus de competição, freios reforçados e capô em fibra de vidro.
Ford Shelby GT500 Super Snake 2013 (Foto: Divulgação)Ford Shelby GT500 Super Snake 2013 (Foto: Divulgação)
Os clientes que acharem os 862 cv exagerados, podem optar pela versão mais “pacata”, com os originais 671 cv – o câmbio, nos dois casos, é um manual de seis marchas. Segundo a marca, serão construídos apenas 500 exemplares do esportivo, que será vendido por US$ 28.995 (671 cv) e US$ 39.995 (862 cv) nos EUA.
Ford Shelby GT500 Super Snake 2013 (Foto: Divulgação)Ford Shelby GT500 Super Snake 2013 (Foto: Divulgação)

 

Renault lança série limitada do Duster com sistema multimídia

SUV que lidera vendas ganha tela colorida com GPS, rádio e Bluetooth.
Baseada na versão Dynamic, série parte de R$ 54,8 mil.

A Renault lançou nesta quarta-feira (19) uma série limitada do utilitário Duster chamada Tech Road, com um sistema multimídia integrado ao painel com GPS, rádio e Bluetooth. Ela é baseada nas versões Dynamic, com tração 4x2, e inclui faróis com máscara negra e rodas de alumínio aro 16 pintadas em cinza, além de adesivos.
Veja os preços:
1.6 câmbio manual flex: R$ 54.800
2.0 câmbio manual flex: R$ 58.400
2.0 câmbio automático flex: R$ 62.150
renault duster tech road (Foto: Divulgação)Renault Duster Tech Road (Foto: Divulgação)
A série chega às lojas em outubro, limitada a 4.500 unidades. O sistema multimídia é composto de uma tela colorida sensível ao toque (touch screen) de 7 polegadas. Ele inclui uma entrada auxiliar para mp3 player e será oferecido como opcional no Duster 4x4 por R$ 500.
Renault Duster Tech Road (Foto: Rafael Miotto/G1)Renault Duster Tech Road (Foto: Rafael Miotto/G1)
Na série especial, o volante tem comandos para o GPS e o rádio. O modelo tem computador de bordo, bolsos nos bancos dianteiros, porta-malas e porta-luvas com iluminação, retrovisores externos com regulagem elétrica, sensor de estacionamento traseiro e volante com revestimento em couro e regulagem de altura. O revestimento dos bancos em couro é opcional. As cores de pintura são branco, cinza, preto e verde.
renault duster tech road (Foto: Divulgação)Sistema de navegação tem função de GPS, rádio e Bluetooth (Foto: Divulgação)
Desde o seu lançamento, em 2011, a Renault diz que já emplacou 38.484 unidades do Duster, que é o SUV mais vendido do país segundo os números de janeiro a agosto da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Nesse período, foram comercializadas 27.342 unidades do Duster contra 18.405 do Ford EcoEsport, líder da categoria até o ano passado e que acaba de ter a nova geração lançada.
 

 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Vendas de carros importados sobem 11,5% em agosto



No mês foram emplacadas 11.975 unidades, contra 10,7 mil em julho.
Acumulado do ano aponta queda de 27,5%, para 93,6 mil carros.

Kia Optima (Foto: Divulgação) 
Importadoras reclamam de impostos e valorização
do dólar (Foto: Divulgação)

As vendas das importadoras oficiais de carros encerraram o mês de agosto com 11.975 unidades emplacadas, apresentando pequena recuperação de 11,5% ante julho, quando registrou 10.739 unidades. Se comparado a igual período do ano passado, no entanto, a queda é de 41,4%. Em agosto de 2011, a Abeiva emplacou 20.420 unidades em agosto de 2011.Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (13) pela Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores).
Fazem parte da Abeiva: Aston Martin, Audi, Bentley, BMW, Changan, Chery, Chrysler, Dodge, Ferrari, Hafei Motor, Haima, Jac Motors, Jaguar, Jeep, Jinbei Automobile, Kia Motors, Lamborghini, Land Rover, Lifan, Maserati, Mazda, Mini, Porsche, Rolls Royce, SsangYong, Suzuki e Volvo.
Com 93.685 unidades emplacadas no acumulado, as associadas à Abeiva registram queda de 27,5% nos primeiros oito meses do ano, ante as 129.284 unidades emigual período de 2011, enquanto o mercado interno registrou alta de 7%. Foram emplacadas 2.389.733 unidades este ano contra 2.233.851veículos emplacados de janeiro a agosto do ano passado.

Ao analisar o comportamento de vendas no mês de agosto na comparação com julho, enquanto as associadas à Abeiva registraram alta de 11,5%, o mercado interno cresceu 15,4%. Mas, na comparação de iguais períodos de 2012 e 2011, enquanto os importados caíram 41,4%, o mercado sustentou alta de 31,7%.

“Com isso, o comportamento do mercado brasileiro por dados de market share nos mostra que o desempenho da Abeiva em agosto voltou a ter perda, de 2,95% ante 6,63% em agosto de 2011. Ao comparar os totais do acumulado de 2012 e 2011, o nosso market share caiu de 5,79% para 3,92%”, afirma o presidente da entidade, Flavio Padovan.

“Mais uma vez, é preciso enfatizar que, ao comparar os dados de desempenho do setor de importados, em agosto, com o comportamento do mercado interno brasileiro, fica evidente a influência negativa das altas do IPI e do dólar”, observa Padovan, para quem, com a tendência de queda de emplacamentos, verificada desde o aumento da alíquota do IPI em dezembro último, simultaneamente à valorização do dólar, os volumes de venda registrados em 2012 mostram que o setor de importados já entra em crise.

“Lamentavelmente, o quadro de nossas associadas, em agosto, nos mostra –na prática – a extinção de aproximadamente 10 mil postos de trabalho. Tínhamos previsto que esse fato aconteceria até o final do ano. Mas, infelizmente, dos 35 mil empregos diretos que o setor de importados proporcionou ao longo de 2011, perto de 10 mil postos de trabalho já foram eliminados”, ressalta Padovan.

Por esse motivo, os importadores oficiais de veículos automotores aguardavam, até o final do mês de agosto, um plano que contemplasse um plano de cotas para o setor sem o impacto do aumento de 30 pontos no IPI.

“Depois de oito meses, tornou-se crucial à sobrevivência do setor de importados que o Governo Federal conceda um tratamento justo para os importadores de veículos associados à Abeiva que hoje representam apenas 3,92% do total de veículos comercializados no país, sem representar nenhuma ameaça aos fabricantes nacionais, que detém 96,08% de todo o volume comercializado no mercado brasileiro”, enfatiza Flavio Padovan.

Peugeot: teaser de novo carro de Rally

Novidade chamada 208 Type R5 será exibida no Salão de Paris

A Peugeot está agitada quanto a exibição dos veículos que apresentará no Salão de Paris. Após revelar o teaser e asinformações do conceito Onyx, além do2008, crossover que rivalizará com o Ford EcoSport, a marca francesa revelou nesta quinta-feira o teaser do 208 Type R5, versão de Rally do hatch que substituirá o 207 Super 2000.

Segundo a Peugeot, o novo modelo mede 3,96 m de comprimento, 1,82 m de largura, tem 2,56 m de entre eixo e pesa cerca de 40 kg a menos que seu antecessor. A novidade mantém o uso do sistema de tração integral — e pode ter dois de seus diferenciais bloqueados pelo motorista, para auxiliar na condução de pisos com aderência baixa.

De acordo com a marca francesa, o 208 Type R5 utiliza um motor 1.6 16V turbo que produz 280 cavalos de potência a 6.000 rpm e 40,8 mkgf de torque a 2.500 rpm e tem o seu limite de giro ajustado para 7.500 rpm. Em conjunto com o propulsor trabalha um câmbio sequencia de cinco marchas.

Escudo invisível

Seu carro fica em vaga descoberta? Veja como minimizar os efeitos da exposição ao tempo


Deixar o carro ao ar livre é um drama de muita gente. São vários os agentes que atacam a pintura: sol forte, chuva ácida, dejetos de pássaros, seivas vegetais e as temidas quedas de granizo fazem parte do pesadelo de quem não tem como estacionar em vagas cobertas.

A bancária RitieleVeiga é daquelas que sofrem com a necessidade de deixar seus carros dormindo ao relento, já que ela e o marido sempre gostaram de automóveis antigos, mas nunca houve espaço para todos eles em vagas cobertas. Ela pensou ter achado a solução ao deixar seu L’Automobile Ventura, uma rara réplica nacional do Alfa Romeo 1931, protegido por uma capa. Mas nem isso ajudou. "Apesar de ter forração, a capa acabou provocando manchas na pintura depois de alguns anos", afirma Ritiele. "Sob sol e chuva, ela acabou grudando na carroceria, mesmo tendo o interior de feltro. Por isso, faz mais ou menos um mês que desisti da capa, que fica guardada no porta-malas, não apenas por causa desses problemas, mas também para espantar os curiosos que queriam ver que carro estava por baixo."

Isso não quer dizer que a capa não deva ser usada, mas ela precisa ser de boa qualidade e colocada com alguns cuidados, além de dar um belo trabalho se você precisar tirá-la e colocá-la todos os dias. Se esse for seu caso, o ideal então é ficar atento ao estado geral da pintura e providenciar toda semana uma lavagem, segundo recomendação dos especialistas.

De acordo com Antônio Cosimato, proprietário do centro de estética automotiva Deep Cleaning, "um carro que fica ao relento sofre e vai precisar de mais proteção para a pintura, com a utilização de uma cera de longa duração". A aplicação da cera deve obedecer ao critério visual. Quando o carro perde o brilho, é hora de passar por um novo enceramento. Outro truque é ver se a água se acumula na lataria ou não. Se as gotas escorrem com facilidade, é sinal de que a carroceria está protegida pela cera e não precisa de uma nova aplicação.

Operação plástica

Cosimato também explica que, dependendo do tipo de automóvel, varia o grau de preocupação do dono. "O verniz da pintura de modelos importados de primeira linha, como Audi, Mercedes-Benz e BMW, é mais resistente, com aditivos de cerâmica. Por outro lado, uma lataria que foi repintada é mais suscetível à ação das intempéries", diz Cosimato. "Mas em todos os casos existem alguns componentes, como plásticos e borrachas, que vão se deteriorando até chegar ao ponto de terem de ser trocados por outros, como é o caso dos frisos e vedações." Para esse tipo de peça, existem em lojas de autopeças e hipermercados produtos conhecidos como protetores ou renovadores de partes plásticas.

Um dos agentes mais agressivos à pintura é o dejeto de pombos. "Recomendo ter sempre no carro uma garrafa d’água e um pano para retirar esse tipo de sujeira o mais rápido possível, principalmente se ele estiver exposto ao sol", diz Cosimato. Já marcas de seiva vegetal, que pingam de alguns tipos de árvores, devem ser retiradas com solventes à base de hidrocarbonetos, conhecidos popularmente como tira-grude. Outro grande problema é a chuva ácida, causada pela combinação da água com os poluentes do ar, que acaba corroendo a pintura e deixando marcas esbranquiçadas. Nessa situação, pode ser necessário submeter a pintura a tratamentos mais intensos, conhecidos como polimento, cristalização e vitrificação, cada um com prazo diferente de duração.

Wilson Zimmermann, proprietário da funilaria SP Center Car, explica que o polimento tem efeito reparador e é realizado com o objetivo de corrigir danos na pintura e dar brilho, mas sem proteger a lataria. Feito com uma politriz que aplica uma cera especial, mais abrasiva, deve ser usado com parcimônia, sob risco de diminuir a camada de tinta. O processo é indicado para pinturas que estejam mais desgastadas ou riscadas e deve ser feito no máximo uma vez a cada dois anos, ao custo médio de 250 reais. "Já a cristalização tem algum efeito protetor contra sol e goteiras, entre outros agentes não tão nocivos. Ela custa em média 300 reais e chega a durar seis meses", diz Zimmermann. Há ainda um terceiro estágio, a vitrificação, que forma uma camada de resina protetora da Tribond em cima do verniz, dura três anos e fica em torno de 600 reais, preço que acaba aumentando se o serviço for feito em concessionárias.

Outro vilão para o carro que dorme a céu aberto é a chuva de granizo. Aqui só mesmo um teto sobre a garagem ou uma capa revestida com forro espesso pode evitar o prejuízo. Especialistas em consertar esses pequenos amassados dizem que o tempo e o custo desse tipo de serviço varia conforme o tamanho das pedras de gelo que atingiram a carroceria. "Há casos em que conseguimos entregar o carro no dia seguinte e outros que exigem trabalho mais longo. O custo parte de 1000 reais e pode superar 2 000 reais em casos mais graves", diz.


MANTO PROTETOR

Usar uma boa capa automotiva pode ser uma saída para proteger a pintura do carro que fica estacionado ao ar livre, porém é preciso ter alguns cuidados e escolher bem antes de comprar, senão você vai acabar gastando dinheiro à toa e ainda correrá o risco de ter a lataria manchada. Segundo a gerente de vendas da Bezi Indústria e Comércio, Valéria Rosa, a capa mais indicada para quem deixa o carro ao relento é a feita de polietileno especial texturizado com forração total, inclusive nas laterais. Ela deve ter também outros dois itens importantes: cabo de aço preso por um pequeno cadeado
(o que evita furto e que ela se solte do carro com vento forte) e um pequeno balão inflável, colocado entre a capa e a capota, para facilitar a ventilação. Um modelo de boa qualidade custa entre 120 e 200 reais, dependendo do tamanho. A dica mais importante, explica Valéria Rosa, é que a capa não deve ser colocada se ela estiver com a parte interna molhada, ou ainda caso o motor do carro esteja quente. "Só se deve usá-la com a lataria completamente seca. O material é impermeável, por isso não deixa a água penetrar e, em caso de mau uso, também não deixa a umidade sair. É isso que pode causar manchas", diz ela. Portanto, evite os modelos mais baratos, feitos de PVC ou polipropileno, já que não resistem ao sol e podem até esfarelar com o tempo. E não use capa se a pintura não estiver em bom estado, ou no caso de veículos recém-pintados.


ABC DA LATA

Enceramento:
simples aplicação de cera para dar brilho e proteger a lataria, pode ser feito em casa.

Polimento: usa-se cera mais abrasiva e uma politriz para espalhá-la. Serve só para recuperar o brilho e deve ser realizado em pinturas desgastadas ou com pequenos riscos.

Espelhamento: nome dado pela 3M a um processo parecido com o polimento, que tem efeito reparador e pode ser feito, no máximo, uma vez a cada dois anos.

Cristalização: utiliza uma resina especial para proteger contra as intempéries e mantém seu efeito brilhante por cerca de seis meses.

Vitrificação: forma avançada de cristalização, dura até três anos.

Peugeot Onyx não tem bancos

Modelo conceitual oferece novo tipo de assento

Após ter exibido um teaser do seu novo conceito chamado Onyx, a Peugeot revelou nesta quinta-feira (13) as primeiras imagens e informações do modelo. A novidade utiliza sistema de propulsão híbrido, pesa 1.100 kg e, além do design inspirado no RCZ e o teto solar panorâmico, não oferece assentos convencionais.
Conforme pode ser observado nas imagens, no lugar onde estariam os assentos do motorista e passageiro, há somente uma área com desenhos anatômicos e com revestimento de espuma especial. O Onyx tem 4,65 m de comprimento, 2,20 m de largura, 1,13m de altura e coeficiente aerodinâmico de 0,30.
Segundo a Peugeot, o sistema motriz do Onyx é híbrido, composto por um motor 3.7 V8 diesel de 600 cv, além de um propulsor elétrico capaz de gerar 80 cv adicionais. O câmbio é automático de seis marchas.
Para conter as acelerações do esportivo, a marca francesa utilizou freios com discos de cerâmica de 380 mm na dianteira e 355 mm na traseira. As rodas são de aro 20" e os pneus Michelin, desenvolvidos especificamente para o Onyx, são da medida 275/35 para o eixo dianteiro e 345/30 no eixo traseiro.